Tipo:
Finalidade:
Cidade:
Código:  
Boa Tarde, hoje é dia 18 de Agosto de 2025 - Teresópolis / RJ
(21) 99197-0716 ( Claro - Whatsapp )
  Apartamento
  Casa
  Kitnet
  Loja
  Mansão
  Sala Comercial
  Terreno
  Cobertura
  Casa em Condomínio
  Sítio
  Terreno em Condomínio
 
 
  Apartamento
  Loja
 
Exija o Creci
Links Úteis
Notícias
 

Lei estadual obriga condomínios a separarem recicláveis

02/08/2013

É lei. Desde o dia 11 de junho, todos os prédios com mais de três pavimentos do estado estão obrigados a fazer a coleta seletiva, separando papel, plástico, vidro e metal em compartimentos diferentes. Iniciativa louvável em prol do meio ambiente que, no entanto, tem poucas chances de dar resultados concretos. 

Sem definir multas ou punições para os condomínios que não cumprirem a legislação, nem determinar qualquer tipo de mudança na maneira como a coleta é feita em cada município, a nova lei corre o sério risco de não pegar. 

— O síndico não pode obrigar os moradores a separarem o lixo. Se não houver uma conscientização da população e um posicionamento do executivo mostrando que a coleta seletiva é realidade, a lei pode cair no vazio — acredita Alexandre Corrêa, diretor de Assuntos Condominiais do Sindicato da Habitação, o Secovi-Rio. 

Aqui no Rio, por exemplo, a Comlurb recolhe apenas 1,9% do lixo considerado reciclável e que chega a 1.991 toneladas por dia. Se cumprir sua meta, a empresa deve chegar a 5% até o fim deste ano. E a 25% apenas em 2016. 

Autor da lei, o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) defende que ao legislativo estadual só cabe dar diretrizes gerais para que cada município se adeque: 

— O que eu quero é despertar as prefeituras e a sociedade para um assunto que não é novo. A coleta seletiva já é discutida há pelo menos dez anos. Há, inclusive, muitos condomínios que já separam seu lixo e doam para instituições e cooperativas ou até vendem, revertendo esses recursos para os funcionários. 

Tomar para si a responsabilidade de dar uma destinação final ao lixo pode ser realmente uma solução para os condomínios que cumprirem a lei aqui no Rio, já que o tipo de coleta seletiva feito pela Comlurb leva em conta apenas a diferença entre o chamado lixo molhado, ou orgânico — aquele formado por restos de comida, folhas, sementes —, e o lixo seco, composto justamente pelos materiais considerados recicláveis como papel, vidro, plástico, metal, pet. Ou seja, o condomínio pode até separar os tipos de recicláveis, mas o caminhão da Comlurb vai juntar todo esse material novamente. 

— Isso é um desestímulo. O que adianta a gente incentivar os condomínios a fazerem a separação do lixo se a Comlurb vai juntar tudo de novo? — questiona Corrêa, do Secovi-Rio. 

Além disso, 13 dos 16 caminhões da coleta seletiva no Rio fazem uma baixa compactação do lixo em suas caçambas, o que, segundo a empresa, não estraga o lixo nem impede sua reutilização. Ainda assim, dificulta o trabalho. 

— Juntar todo o lixo e compactar num caminhão, para ter que separar tudo novamente depois, é muito pouco eficiente — alerta a arquiteta Alexandra Lichtenberg, que estuda todos os aspectos sustentáveis de residências. — Mas com o tamanho dos imóveis, as pessoas nem têm muito espaço, e é até difícil separar o lixo em quatro recipientes. 

Alexandra cita como bom exemplo de coleta o sistema a vácuo usado em alguns bairros de cidades como Estocolmo, na Suécia, e Freiburg, na Alemanha. Nesses lugares, há recipientes para cada tipo de material e horário certo para que o lixo armazenado seja sugado e enviado para seu destino. Mas esse, admite ela, é um passo que ainda estamos muito longe de dar. 

— Se a cidade tivesse contêineres a cada dois ou três quarteirões, para onde as pessoas pudessem levar suas garrafas, latas, pets, a coleta já seria mais fácil e mais barata — defende Alexandra, citando um modelo comum em alguns países europeus que também vem sendo replicado, em parte, em Niterói. 

Na cidade, além da coleta de porta em porta, há 23 pontos de entrega voluntária, com contêineres, ecopontos e postos itinerantes para que a população possa levar o lixo seco. No Rio, a coleta seletiva é feita apenas nas ruas e atende a 76 dos 159 bairros da cidade. E, em 32 deles, é apenas parcial, já que não chega a todas as ruas. 

Apesar de ainda estar longe de atender a toda a cidade, a Comlurb afirma que está ampliando a coleta seletiva no Rio. O primeiro passo foi dado em junho. Até então, apenas 44 bairros eram atendidos parcialmente. Agora são 76 que totalizam 9.522 ruas. A extensão faz parte do “Programa de ampliação da coleta seletiva”, que foi lançado em dezembro de 2010 com o BNDES, e destinou R$ 50 milhões para ampliar a frota, contratar mais mão de obra e criar seis centrais de triagem e separação do lixo. 

— Entrego as primeiras três até o fim desse ano. Elas serão ocupadas por cooperativas de catadores que farão a comercialização do material reciclável — garante Júlio César Santos, diretor de serviços especiais e ambientais da Comlurb, que estima ter usado até agora entre R$ 4 milhões e R$ 6 milhões da verba do programa. 

O restante, diz Santos, será aplicado até 2016 quando o programa deve ser finalizado. Apesar disso, não há qualquer previsão de se mudar o modelo de coleta feito hoje: — Seguimos o que estabelece a política nacional de resíduos sólidos. Para coletar os quatro tipos de materiais separadamente, teríamos que ter quatro tipos diferentes de operação, o que além de mais difícil, seria muito mais caro. A empresa diz ter capacitado os garis que trabalham na coleta seletiva e que tem 85% do efetivo de mulheres, para orientar os moradores sobre a maneira correta de se separar o lixo. É preciso lavar os recipientes, mas segundo a empresa, não há necessidade de se separar vidro, plástico, metal ou papel. Todo o material pode ser acondicionado junto desde que em sacos plásticos transparentes para que os garis da coleta seletiva possam ver o conteúdo de cada saco. 

É exatamente assim que agem os moradores do edifício União, na Lagoa. Ali, os condôminos aderiram à coleta seletiva da Comlurb há cerca de um ano. O único custo para o condomínio foi a instalação de prateleiras nas lixeiras. A ideia da síndica possibilitou que os moradores depositassem suas garrafas de vidro e plástico e latas de metal. 

— O custo foi muito baixo. Não conseguiria colocar as lixeiras separadas porque elas ocupariam muito espaço e como temos quatro faxineiros, eles recolhem tudo diariamente e uma vez por semana deixam o lixo para que o caminhão recolha — conta a síndica Elisa Macedo. A coleta da Comlurb tem dias específicos e é feita uma vez por semana. Os dias e horários podem ser vistos no site www.rio.rj.gov.br/comlurb, que está sendo atualizado, ou apurados pelo telefone 1746.




Fonte: Jornal O Globo - 28/07/2013

Outras Notícias

Veja o checklist para quem quer comprar um imóvel

Levando em conta que o financiamento de um imóvel pode levar 15, muitas vezes 30 anos, é preciso considerar aspectos a longo prazo na ho...

Preço dos imóveis sofre maior queda mensal da série histórica

Em maio, o preço médio de venda de imóveis residenciais recuou 0,16%, segundo o Índice FipeZap São Paulo –...

Preços dos aluguéis têm queda real de 6,76% em 12 meses

Apesar de ter registrado aumento no primeiro trimestre do ano, o valor médio do aluguel residencial ainda sobe abaixo da inflação...

Saiba como declarar imóvel no imposto de renda 2017

Declarar imóvel no imposto de renda é uma das tarefas que os brasileiros têm na hora de prestar contas à Receita Federal. O...

Busca por qualidade de vida influencia o mercado imobiliário

Ter um imóvel grande, bem localizado, arejado e em um condomínio com toda a infraestrutura de área de lazer, hoje em dia, pode n&...

8 Certidões Negativas De Imóvel Que Você Precisa Tirar

Quando você decide comprar um imóvel, precisa ter certeza de que a venda será segura. Uma das maneiras de saber é levantar ...

Tabela de comprometimento de renda da Caixa com o novo limite para aquisição de imóveis

Em novembro de 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou medidas para impulsionar o financiamento residencial. O órgão a...

Preço de venda dos imóveis encerra 2016 com queda

Variação nominal de 0,57% foi a menor já registrada e ficou abaixo da inflação Segundo uma pesquisa realizada pelo...

Caixa anuncia novas taxas para financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou na última terça-feira (8), uma redução de 0,25% ao ano na taxa de juros para pess...

Saiba como funciona um leilão de imóveis e como participar

Um imóvel em leilão pode ser ofertado com até 60% de desconto e há opções para todos os bolsos. Além ...
 
Sobre o Corretor | Pesquisa Completa | Vender Meu Imóvel | Links Úteis | Fale Conosco
(21) 99197-0716 ( Claro - Whatsapp )
 
Carlos  Gomes - Corretor de Imóveis
Consultoria Imobiliária em Teresópolis - RJ

Creci/RJ - 1ª Região - Nº 56.182 


TEL: (21) 99197-0716 ( Claro - Whatsapp )  

Copyright 2009/2024 - carlosgomesimoveis.com.br | Todos os direitos são reservados

 



 
Site para Imobiliarias
Site para Imobiliarias