Trabalhador com saldo no FGTS terá a partir do dia 1º até R$ 20 mil para comprar material
Trabalhadores beneficiários do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vão poder usar até R$ 20 mil do fundo para financiar a compra de material de construção a partir da próxima quinta-feira. De acordo com o Ministério das Cidades, a nova linha de crédito não implica na retirada de recursos, pelos trabalhadores, de sua conta vinculada no FGTS.
Entretanto, será exigido que o tomador do financiamento possua conta no fundo. Também será necessário comprovar propriedade do imóvel e a regularidade da área construída. A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União.
Os financiamentos serão feitos por meio da Caixa Econômica Federal e podem ser usados para construção, reforma ou ampliação de unidade habitacional e instalação de hidrômetro e sistema de aquecimento solar para imóveis urbanos e rurais. Os empréstimos, de até R$ 20 mil, terão juros nominais de 8,5% ao ano, acrescidos de taxa de risco. A amortização da quantia financiada deverá ser feita em, no máximo, dez anos.
MULHERES CHEFES DE FAMÍLIA
Terão prioridade famílias com renda até R$ 5,4 mil, compra de materiais para imóveis de até R$ 90 mil, idosos, pessoas com deficiência e mulheres chefes de família.
Para poder solicitar financiamento no programa, o trabalhador deve ter pelo menos três anos de carteira assinada com FGTS e apresentar contrato de trabalho ativo ou saldo em conta vinculada do fundo, na data de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor da avaliação do imóvel.
Para o exercício de 2012, serão liberados R$ 300 milhões, sendo que caberá à região Sudeste a maior parcela dos recursos (42,5%). O Nordeste receberá 28,20% da verba e, os estados do Norte, 9,68%. A divisão tem como base a estimativa de déficit habitacional urbano do IBGE, validade nunca é uma boa opção nos negócios e há formas de se unir aos concorrentes, reduzindo os custos e fortalecendo os empreendimentos.
A nova medida do governo possibilita ao trabalhador, além de comprar material de construção, reformar ou ampliar o imóve
Fonte: O Dia, 25/10/2012